/> Ecológica de Salto: 2010-12-26

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que você sabe sobre Cactaceae?



Cactaceae é a família botânica representada pelos cactos, são aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.
São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água. Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo a clorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae.
Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus pringlei, cuja altura máxima registrada foi 19,20 metros,[1] e o menor é Blossfeldia liliputiana, com apenas cerca de 1 cm de diâmetro [2]. As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos, brotam das areolas. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos. Os cactos variam de baixos e globulares a altos e colunares.

Cactos 
Opuntia bigelowii. Eng.
Animais e plantas são adaptados aos locais onde vivem pois, de outra maneira, não resistiriam. Os cientistas acreditam que por um processo chamado evolução, os seres vivos se diversificaram e, assim, puderam ocupar os mais diferentes ambientes. Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos – plantas da Família das Cactáceas. Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos, pássaros e até morcegos! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos (com dois centímetros de altura, por exemplo) ou ter até dez metros de altura. 
  
Embora sejam adaptados à vida em áreas secas, no Brasil, podemos encontrar cactos em diversos tipos de ambientes. No Nordeste temos o mandacaru, uma espécie que simboliza a região. Ao longo do litoral, nas restingas, os cactos fazem parte da paisagem, já que resistem ao sol forte e ao calor excessivo das areias nos meses de verão. Há, também, os cactos chamados 'flores-de-maio', que são cactos ornamentais encontrados facilmente em floriculturas e que, na natureza, ocorrem em florestas que vão do estado de Santa Catarina até o estado do Espírito Santo. 
 
Já o 'coroa-de-frade' (Melocactus macrodiscus) ocorre do México até o Peru e, também, no Brasil. Seu nome foi inspirado no fato de apresentar uma estrutura rosada, formada por pequenas cerdas e minúsculos espinhos, no alto da planta, como se fosse uma coroa. De dentro dessa estrutura é que saem as flores. No Rio de Janeiro, o 'coroa-de-frade' quase não existe mais por causa da destruição dos ambientes onde ele costuma ocorrer, como as restingas. 

Nas Américas, os cactos podem ser encontrados desde o Canadá (norte da América do Norte) até a Patagônia (no extremo sul da América do Sul). Ao todo, são aproximadamente duas mil espécies, vivendo desde o nível do mar até em montanhas de 4.500 metros de altitude. Enfim, há cactos em lugares onde cai neve, como no Canadá e nos Andes, e sobre troncos de árvores de florestas, como na Mata Atlântica. 

É interessante destacar que os locais muito frios apresentam também clima seco e a água disponível na forma de gelo ou neve não está no estado que a planta necessita. Logo, nesses locais o cacto também precisa ser um especialista em driblar a sede para resistir. No caso das espécies de cactos que vivem nas florestas, vale a pena lembrar aquela velha história de que em toda regra há exceção. Isso quer dizer que, embora a família das Cactáceas seja melhor adaptada a ambientes áridos, existem espécies que não resistem à muita seca e por isso são mais adaptadas a ambientes florestais. Mas, no caso dos cactos que vivem no alto das árvores, existe também a exposição ao sol e ao vento, o que também torna o ambiente hostil. 

Os cactos são mais adaptados a ambientes muito secos, em geral, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco. 

Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove. Há espécies que têm uma raiz principal muito grossa para acumular um bom volume de água e substâncias nutritivas. Muitas vezes, essas raízes são mais grossas que a parte aérea da planta. 

Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas - cujo nome científico é Opuntia - que costumam servir de alimento para o gado no Nordeste. Essas palmas em especial não têm espinhos, assim não machucam o gado ao serem mastigadas. Porém, os parentes selvagens dessa espécie apresentam muitos espinhos para se protegerem. 

E como se dá o acúmulo de água no corpo que faz a planta resistir a longos períodos de seca? A pele, ou cutícula, dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. A planta tem também estômatos - estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor. 

Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.


Como cultivar cactos
Pilosocereus palmieri (Rose)

EM VASOS

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água

Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante

A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio

Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

EM JARDINS

O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.
Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).
Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.
É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.



SIGNIFICADO DOS CACTOS

Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por
serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta
técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama
emitidos por computadores e aparelhos de TV.
Uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2
poluição, gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de
cigarro. Um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill
Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos por
bactérias que vivem nas raízes e folhas das plantas como jibóia, comigoninguém-
pode, espada-de-são-jorge.
Os cactos respiram pelo caule, pois é neles que se localizam os
estômatos. A maioria dos cactos não tem folhas somente espinhos. Embora
os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para
se adaptar às necessidades da planta).
Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as
pessoas a conhecer a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato
de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e
emoções) o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias
emoções.
Ter cactos por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e
integração com tudo o que esta a nossa volta.
Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima umidade. A
exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em
supermercados em pequenos vasinhos) que, em geral tem menos de três
anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência
menor a exposição ao sol. Assim sendo, é melhor colocá-los em áreas
arejadas e devem tomar luz indireta (como pelos vitrais das janelas).
 
CURIOSIDADES SOBRE OS CACTOS
  • A origem do nome: o termo 'cactos' foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
  • Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
  • Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
  • Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
  • Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
  • Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
  • No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
  • Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.
Fontes de pesquisa: Rev. Ciência Hoje e Suplementos Agrícola e Feminino do Estadão (www.estadao.com.br)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Seleção dos eventos mais sustentáveis realizados em 2010

Secretaria das Relações Exteriores na Vila da Mudança Climática durante a COP16, em Cancún/Foto: COP16

O ano de 2010 contou com alguns eventos em prol da sustentabilidade. Alguns mais ligados às organizações privadas, outros que estimularam a mobilização social por meio de fóruns e espetáculos, e ainda aqueles que tiveram a participação de representantes de instituições governamentais e não governamentais de todo o mundo. Para que você fique por dentro dos eventos realizados em 2010, o EcoD preparou uma seleção.
 

Sustenta2010
 
Como o crescimento econômico pode andar lado a lado com a sustentabilidade nas grandes cidades? O Seminário de Sustentabilidade no Ambiente Urbano, o chamado Sustenta 2010, reuniu 45 entidades para debater questões relacionadas ao tema.
Entre minicursos, palestras e exposições de cases expostos nos quatro dias do evento (de 24 a 27 de agosto), profissionais de empresas, universidades, ONGs e órgãos públicos demonstraram seu conhecimento sobre cidades sustentáveis, prédios verdes, recursos hídricos, resíduos sólidos, energia e qualidade ambiental.
 

Cúpula das Nações Unidas para os ODM
 
A Cúpula das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), realizada entre os dias 20 e 23 de setembro, originou um plano de ação global para alcançar as oito metas até o ano de 2015. O documento final, intitulado Cumprindo a promessa: Unidos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelece uma agenda de medidas concretas para que os países alcancem compromissos (http://www.objetivosdomilenio.org.br/) como saúde para mulheres e crianças, educação básica de qualidade para todos e qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.
 

Simpósio Internacional sobre Sustentabilidade
 
Grandes empresas também precisam realizar grandes práticas sustentáveis, seja como ações de marketing social ou campanhas para a preservação de matérias-primas utilizadas em seus produtos. Foi para desenvolver e discutir o trabalho social nas organizações que foi realizado o Simpósio Internacional sobre Sustentabilidade, dos dias 13 e 15 de setembro.
O evento contou com a prensença de representantes de organizações como Petrobras, Braskem, Walmart Brasil, Natura, Odebrecht, e também do então ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o presidente mundial da norma internacional ISO 26000, Jorge Cajazeira.
 

Unomarketing
 
O Seminário Unomarketing foi realizado pela segunda vez em 30 de setembro de 2010. O objetivo principal dessa edição foi ampliar a consciência socioambiental dos profissionais de comunicação e marketing. Para isso, foram discutidos assuntos como responsabilidade social e ética, definição de valores para a comunicação e o conceito de sustentabilidade aplicado sob uma ótica empresarial.
 

Eleições 2010
 
Os preparativos para o maior evento da democracia brasileira começaram bem antes de outubro. Durante o ano de 2010 algumas campanhas foram realizadas para chamar atenção dos cidadãos sobre a importância de uma escolha consciente, como a Lei da Ficha Limpa que foi aprovada para aplicação no mesmo ano da eleição.
Mas todo o trabalho organizado não deve parar por aí, algumas organizações ainda disponibilizam sites com informações sobre os políticos brasileiros eleitos. Fique por dentro do que acontece na política nacional e seja um cidadão consciente.
 

SWU
O movimento Starts With You (Começa com Você, em inglês) realizado em uma fazenda em Itu, São Paulo, culminou em um festival de música e arte que durou três dias (de 9 a 11 de outubro). O grande público jovem pode participar de debates e discussões nos fóruns sobre sustentabilidade realizados no evento, além de conferir shows de atrações musicais nacionais e internacionais.
Mesmo com tanta diversão, a preparação para o festival foi uma das partes mais interessantes do movimento. Quatro meses antes, a organização realizou mobilização em redes sociais, TV, rádio, flash mobs, concursos culturais e ações de guerrilha, tudo isso para promover um mundo mais sustentável.
 

TEDx Amazônia
 
O TEDx Amazônia reuniu mais de 400 pessoas de diversos lugares do mundo em um auditório flutuante a 1 hora de distância de Manaus. As 50 palestrantes que participaram do evento tinham apenas um interesse, mostrar que o ser humano é tão importante quanto um coral marinho.
Realizado entre os dias 7 e 8 de novembro, o ciclo de apresentações de 5 a 15 minutos foi composto por poetas, físicos, educadores, modelos, ativistas, sociólogos e outros profissionais interessados em mostrar a sua visão de sustentabilidade e contribuir com um mundo melhor.
 

COP10 da Biodiversidade
 
A 10ª Conferência das Partes da convenção sobre Diversidade Biológica (COP10) deu origem a um Plano Estratégico composto por 20 objetivos para deter o ritmo alarmante de desaparecimento das espécies terrestres e aquáticas.
Apesar de não agradar a todos os interesses dos participantes com a mesma intensidade, foram aprovados diretrizes importantes para a manutenção da biodiversidade na Terra, como o Protocolo de Acesso e Repartição e a mobilização de recursos financeiros.
A COP10 para Biodiversidade foi realizada em Nagoya, no Japão, de 18 a 29 de novembro.
 

COP16
 
Um dos maiores eventos sustentáveis do ano foi a 16ª Conferência das Partes realizada entre os dias 29 de novembro e 10 de dezembro em Cancún, no México. Mesmo com o objetivo de discutir negociações para o futuro do Protocolo de Kyoto, único documento que estabelece metas para a mitigação do aquecimento global, a COP16 teve um início desacreditado, devido às poucas contribuições que COP15 propiciou em 2009.
 

Ao final das negociações veio a surpresa, a reunião em Cancún originou o “Acordo de Cancún”, com aprovação do Fundo Verde e a extensão do Protocolo de Kyoto para além de 2012