/> Ecológica de Salto: 2011-02-20

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Poluição do Rio Hudson em Nova York, causou mutações em peixes!


A maioria das pessoas pensa que a evolução acontece ao longo de centenas ou milhares de anos. Mas algumas décadas foram suficientes para que o Microgadus tomcod, tipo de peixe encontrado no Atlântico Norte, sofresse mutação em resposta a um ambiente de poluição extrema.

Entre as décadas de 1940 e 1970, duas fábricas de uma multinacional norte-americana jogaram farta quantidade de bifenilas policloradas (PCB) no rio Hudson, em Nova York. Os compostos, que possuem alta toxicidade, se acumularam no peixe local Microgadus tomcod, da família do bacalhau. Entretanto, a espécie não desapareceu da região afetada, como era de se esperar. Pelo contrário, ela se proliferou e hoje é encontrada em grandes populações.

Segundo estudo publicado no site da revista Science, o excesso de PCB induziu a um tipo de mutação que fez com que o peixe evoluísse, com o propósito de se tornar mais resistente à quantidade de toxinas presente na água.

O fato é inédito em populações de vertebrados, como informa Isaac Wirgin, do Departamento de Medicina Ambiental da Escola de Medicina da Universidade de Nova York. Tal resposta só era conhecida em insetos e bactérias, que podem resistir a pesticidas e antibióticos, respectivamente.

Embora o peixe tenha superado a poluição no rio, o resultado não é positivo para seus predadores, incluindo o homem. Isso porque o animal ainda acumula o PCB em seu organismo, representando um perigo para quem se alimenta dele. No organismo humano, elevadas concentrações do composto podem originar irritações cutâneas e danos no fígado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o PCB altamente cancerígeno.

Transformando jornais velhos e listas telefônicas em bancos


O criativo francês e designer de produto Oscar Lhermitte conseguiu transformar pilhas de jornais velhos e listas telefônicas que recebemos em casa em objetos úteis ao nosso dia-a-dia.


O desafio era a reciclagem de um produto usando como matéria-prima apenas o papel para projetar um mobiliário sem utilizar nenhum parafuso, cola ou solda.


 
Oscar projetou bancos usando como base apenas três barras de metal paralelas e papel de jornal dobrado e empilhado. Embora pareça frágil, os bancos podem aguentar várias pessoas.

O incrível é que com todo o projeto e com a reutilização dos jornais, o designer gastou apenas 5 libras e um tanto de tempo para juntar os 423 jornais. Com os bancos de papeis reaproveitados e criatividade, Oscar ganhou o segundo prêmio do concurso do Metro Re-Criar.


 Com o mesmo objetivo de reutilizar os mateiais gratuitos que chegam em casa, Oscar transformou as listas telefônicas em objetos super bacanas que podem ser utilizados de diversas maneiras, ou como suporte para outros materiais.


Os rolos feitos com as páginas amarelas presas, podem servir como porta-cartões ou lembretes e até como criativos porta-retratos. O mais legal, é que o projeto que Oscar desenvolveu usando as listas telefônicas, é super simples e fácil de fazer. Qualquer um que queira dar um final mais criativo as famosas listas que servem apenas de suporte para o monitor do computador vir encima, pode montar facilmente em casa.