/> Ecológica de Salto: Rendeiras da Rapousa!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Rendeiras da Rapousa!!


Oiê mulher rendeira...
Oiê mulher rendá...
Tu me ensina a fazer renda...
Eu te ensino a namorar...


Quem visita hoje o município de Raposa bem próximo a São Luis atravessa na rua principal uim conjunto de casas modestas construidas em madeira e que expõem à frente longas toalhas rendadas, tecidas por horas e horas pelas rendeiras que vivem e trabalham nesta vila.
 
A renda de bilro surgiu na Itália por volta do século 15 e ao longo de anos chegou à França invadindo a corte do Rei Luís XIV e chegando até a corte de Portugal. Com a colonização portuguesa esta arte chegou ao Brasil. Ainda hoje mantém-se viva em diferentes regiões do país, de Norte a Sul, especialmente nas regiões onde a influência portuguesa se faz mais forte como em Santa Catarina, por conta dos açorianos, ou mesmo no distante Maranhão, um de nossos estados que teve uma peculiar forma organização colonial muito ligada culturalmente à metrópole.

Dona Maria José é uma destas rendeiras. Aprendeu com a mãe o ofício e com ele tece com os dedos e os bilros o sustendo da família. Orgulha-se ao mostrar o seu trabalho, chama a atenção para os detalhes e o fino acabamento, mostra com satisfação cartões postais enviados por turistas europeus e brasilieiros que passaram por seu ateliê e encantaram-se com suas rendas. Dona Maria José Bruno tem a sua "Casa das Rêndas" na avenida Principal de Raposa, número 152. 



Palha do Buriti Vira Fonte de Renda





Maranhenses, no Maranhão, que Antônio Carlos da Silva extrai a palha de buriti, matéria-prima para fabricar bolsas, sandálias e chapéus personalizados. O nordestino, que adotou Goiânia como base para seus negócios, vislumbrou no produto natural de sua região uma oportunidade de aumentar a sua renda.
‘Comecei revendendo chapéus de palha de buriti. Mas, como a procura pelo produto era grande, principalmente em lojas especializadas em moda praia, pensei em desenvolver outros produtos com a palha. Resolvi, então, criar acessórios que acompanham o chapéu, como sandálias e bolsas. E deu certo’, revela Antônio, que hoje tem clientes em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.

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