Um número alto e custoso para a o meio-ambiente que sofre com a chegada diária de milhares de toneladas de lixo. O mais preucupante é que toda esta matéria-prima poderia ser utilizada de forma mais inteligente ou reaproveitada para criar novos produtos, mas acaba indo diretamente para os lixões.
Percebendo este quadro, estilistas sustentáveis inventaram uma maneira criativa de resolver o problema: criaram o conceito do Descarte Zero do inglês “Zero Waste”.
O conceito consiste em aproveitar cada centimetro do tecido, criando desenhos que não deixem nenhuma sobra.
Cada estilista investiu em uma técnicas diferente, Mark Liu define a sua como “corte de quebra-cabeças” , a técnica consiste em desenhar no tecido figuras em forma de peças de quebra-cabeça para que cada uma delas se encaixe no momento da costura sem desperdiçar nenhum centimetro do tecido.
Outros estilistas prefrerem utilizar um pedaço de tecido e criar a peça sem nenhum corte. Independente da técnica o resultado é a eficiência no uso dos tecidos e uma notável redução do impacto ambiental.
O movimento que despontou na Europa apesar de ser pequeno esta crescendo muito rapidamente e esta conseguindo apoio de grandes instituições como a Parsons the New School for Design, famosa escola do “Project Runway” que irá realizar o primeiro curso sobre o tema.
O livro “Modelando a moda sustentável: Modificando a maneira como nós fazemos e usamos as roupas“ escrito por Alison Gwilt e Timo Rissanen será lançado em Fevereiro de 2011 e também focará no tema. Alias o Tim Rissanen mantém o melhor blog sobre o assunto chamado Zero Fabric Wast Fashion, vale a pena seguir.
Aqui no Brasil já existem boas práticas como o reaproveitamento de tecido. As sobras são utilizadas para a fabricação de de tapetes e outros produtos artesanais. Apesar de ser uma ação louvável o grande diferencial e eficiência provêm lá do início no momento da criação do estilista. Evitar o desperdicio é a melhor e mais sustentável alternativa.
Roupas que fazem bem a saúde!!
Esta é a proposta da A.D.O Clothing fundada pela designer indiana Anjelika Krishna .
Seguindos os conceitos da milenar medicina indianaAyurveda a empresa utilizao tecido AyurvastraVestir a vida”, ele é feito de algodão orgânico e todos os seus fios são tingidos a mão utilizando matérias-primas naturais como sementes de romã, açafrão, sândalo e eucalipto. que em tradução livre do sânscritos significa “
Roupas que podem ser compradas com sangue...
A Coleção Red Rail literalmente não tem preço. Não é possível comprar as peças com dinheiro, nem por qualquer escambo você só vai conseguir obter uma peça se você for um doador de sangue.
A coleção que será apresentada no dia 23 de Julho 2010 na Fashion Week de Amsterdam conta com 20 peças desenvolvidas por 18 jovens e inovadores estilistas que aderiram a o movimento para fomentar a doação de sangue na Holanda.
Vai funcionar assim: O interessado deve escolher a sua peça preferida e enviar um e-mail com a comprovação da sua doação, o pedido será arquivado e em Janeiro de 2011 irá ser realizado um sorteio, se você for um dos sorteados receberá em casa a sua peça. Interessante não?
O projeto que convida os jovens a literalmente dar o sangue pela moda foi criado pela Fundação Nobel e patrocinado pela Fundação DOEN e é impulsionados por previsões de que em 3 anos a Holanda terá uma grande escassez de sangue, oque irá prejudicar o sistema público de saúde, então nada melhor do que trazer o assunto de forma divertida e interessante para a sociedade.
Pena que esteja valendo só pra Holanda. Fica uma boa dica pra pra inspirar os estilistas e empresários brasileiros =)
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